Nota de solidariedade à professora Maria Elisa Máximo

O Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Joinville (Sinsej) manifesta sua solidariedade à professora Maria Elisa Máximo, da Faculdade Ielusc, que vem sofrendo perseguições e ataques pessoais por conta de seu posicionamento político.

Todo cidadão tem o direito de expressar suas opiniões e posições em suas redes pessoais. Desde que não cometa nenhum crime, a liberdade de expressão é garantida pela Constituição Federal de 1988. Nesta semana, Maria Elisa Máximo exerceu esse direito em sua conta pessoal em uma rede social e desde então ela e sua família sofrem com ataques vindos de todos os lados.

Um deles começou dentro da própria Câmara de Vereadores de Joinville, quando o presidente da casa, Maurício Peixer (PL), pediu que providência fossem tomadas em relação a opinião da professora. O mesmo Maurício Peixer que permitiu que o vereador Willian Tonezi fizesse campanha para seu colega de partido, Jorginho Mello (PL), em pleno plenário. Além de fechar os olhos para o regimento interno da Câmara, Peixer se acha no direito de decidir o que as pessoas devem falar ou não.

As pressões e os ataques vindos de bolsonaristas fizeram com a instituição afastasse a professora, uma das suas principais pesquisadoras. Nos colocamos ao lado de Maria Elisa Máximo e do direito de cada cidadão se expressar. É importante que uma instituição de ensino não se curve a pedidos autoritários e inflamados.

É fundamental que a Faculdade Ielusc reconsidere sua decisão e reintegre a professora ao corpo docente. É uma demonstração de respeito aos seus direitos e a liberdade de expressão prevista na Constituição. Para Maria Elisa, nossa solidariedade e o desejo de que siga firme e forte diante dos ataques vem sofrendo.

3 thoughts on “Nota de solidariedade à professora Maria Elisa Máximo

  • 6 de outubro de 2022 em 15:42
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    Concordo todos temos direito a defender nossas posições políticas,porém com respeito as palavras colocadas pela docente ofenderam ,generalizando 70% de uma cidade como a nossa de gente honesta ,trabalhadeira,orgulhosa pelas suas origens e dedicação. A mesma com toda sua formação, experiência profissional chega a nós deixar Joinvillenses espantados…pois se cria por ignorância muitas vezes a idéia de preconceito que pessoas mal educadas como foi está senhora foram pessoas que não tiveram acesso a educação…e no caso dela…com a educação,estudos…etc…vem a declaração destas…agora que aguente as consequências de seu ato.

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  • 6 de outubro de 2022 em 18:11
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    Se as opiniões devem ser respeitadas, a professora, com que direito, escreve que as pessoas são bregas e feias? Que Joinville é um esgoto? Isso tudo, porque lá estavam, pessoas simpatizantes do atual presidente. Se a situação, fosse ao contrário? Aí, ninguém poderia tecer comentários? Quem está pecando pela falta de Democracia, é que apoia, uma fala preconceituosa, vinda de uma Doutora em Antropologia. A Doutora, só esqueceu de mencionar que, mesmo após 16 anos do governo PT, muitos lugares no Brasil, são um esgoto porque, milhares de pessoas AINDA vivem com ESGOTO a céu aberto e sem a mínima infraestrutura, tão necessária à dignidade humana. Demagogia pura, que fere o direito de ir e vir. Não interessa o partido, eu quero um país melhor, com o certo e o errado, cada um em seu lugar.

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  • 7 de outubro de 2022 em 08:54
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    Esquecido completar. Ataques a ela e família, não concordo. Questionamento contra opinião dela sim. Da falta de educação dela sim.

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