Nota de solidariedade à professora Maria Elisa Máximo
O Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Joinville (Sinsej) manifesta sua solidariedade à professora Maria Elisa Máximo, da Faculdade Ielusc, que vem sofrendo perseguições e ataques pessoais por conta de seu posicionamento político.
Todo cidadão tem o direito de expressar suas opiniões e posições em suas redes pessoais. Desde que não cometa nenhum crime, a liberdade de expressão é garantida pela Constituição Federal de 1988. Nesta semana, Maria Elisa Máximo exerceu esse direito em sua conta pessoal em uma rede social e desde então ela e sua família sofrem com ataques vindos de todos os lados.
Um deles começou dentro da própria Câmara de Vereadores de Joinville, quando o presidente da casa, Maurício Peixer (PL), pediu que providência fossem tomadas em relação a opinião da professora. O mesmo Maurício Peixer que permitiu que o vereador Willian Tonezi fizesse campanha para seu colega de partido, Jorginho Mello (PL), em pleno plenário. Além de fechar os olhos para o regimento interno da Câmara, Peixer se acha no direito de decidir o que as pessoas devem falar ou não.
As pressões e os ataques vindos de bolsonaristas fizeram com a instituição afastasse a professora, uma das suas principais pesquisadoras. Nos colocamos ao lado de Maria Elisa Máximo e do direito de cada cidadão se expressar. É importante que uma instituição de ensino não se curve a pedidos autoritários e inflamados.
É fundamental que a Faculdade Ielusc reconsidere sua decisão e reintegre a professora ao corpo docente. É uma demonstração de respeito aos seus direitos e a liberdade de expressão prevista na Constituição. Para Maria Elisa, nossa solidariedade e o desejo de que siga firme e forte diante dos ataques vem sofrendo.