Assembleia sobre o recesso da Educação
O Sinsej convoca todos os servidores que trabalham na educação para discutir em assembleia o direito a duas semanas de recesso para todos. Os trabalhadores da Casa da Cultura também são convidados a participar. A atividade será na próxima terça-feira (5/7), às 19 horas, no sindicato. O recesso sempre acompanha as férias de julho dos estudantes, que este ano acontece entre 18 e 31 de julho. No entanto, a Prefeitura reiteradamente procura restringir o direito a um pequeno grupo de profissionais.
Na última semana, a Secretaria de Educação enviou um comunicado pelo sistema Escola Via Net (EVN) informando que professores e auxiliares de educadores têm o recesso garantido, mas que a escola não poderá permanecer fechada. Cozinheiras e agentes administrativos folgariam apenas uma semana, em forma de rodízio, e estariam explicitamente proibidos de serem dispensados durante todo o recesso. Embora o comunicado não mencione, encontram-se na mesma situação auxiliares escolares, agentes operacionais, agentes administrativos e servidores readaptados nessas funções.
Para o Sinsej, esta é uma atitude injusta da Secretaria. “Qual a justificativa para manter na escola durante o recesso uma cozinheira, cuja função não é receber a merenda ou limpar a cozinha, mas cozinhar?”, questiona a diretora sindical Flávia Antunes. Se houver mesmo necessidade de manter aberta a escola durante o recesso, isso pode ser feito pela direção escolar, indicada pela Prefeitura e gratificada para assumir a responsabilidade geral pela unidade. “É hora dos trabalhadores se organizarem e darem um basta a essa situação”, acredita a presidente do sindicato, Mara Lúcia Tavares. “Todos têm o mesmo direito e devem ser respeitados da mesma forma”. Professores e auxiliares estão convidados a participar da assembleia, em solidariedade aos colegas.