Política cruel de Bolsonaro, Moisés e Adriano segue ceifando vidas e Joinville bate a marca de mil vítimas fatais

Manifestação em frente à Secretaria de Educação relata mortes e reivindica direito á vida e à vacina contra a Covid-19

Se pessoas estão morrendo por uma doença que tem vacina, que pode ser evitada com isolamento social de verdade, se essas pessoas precisam romper o isolamento social para irem trabalhar sem condições seguras e se elas não tem acesso à vacina pelo SUS porque os governantes decidiram por não comprá-las, DE QUEM É A CULPA PELAS MORTES?

Joinville alcançou hoje a fúnebre, cruel e desumana marca de mil mortos pela Covid-19. Somos o epicentro da pandemia em Santa Catarina, que está entre os estados que lideram o ranking de contaminação no Brasil, que está no epicentro da doença no mundo! É neste cenário que vivemos (ou seria que sobrevivemos) enquanto a cidade acumula altos índices de internação, unidades de saúde lotadas e infecções em ritmo acelerado! A pandemia está descontrolada no Brasil. Cada 100 brasileiros infectados com a covid-19 espalham a doença para outras 123 pessoas, de acordo com dados do Imperial College de Londres. Enquanto isso os governantes transformam vidas em estatística e sofrimento em números. Esforçam-se para mostrar serviço tratando a conseqüência, mas seguem negligenciando a causa! E assim seguimos enterrando nossos mortos, sofrendo pelas vidas ceifadas antecipadamente, bruscamente e irresponsavelmente!

Cada vida interrompida, cada corpo sepultado na solidão imposta pela pandemia evidencia o descaso dos governos Bolsonaro (sem partido), Moisés (PSL) e Adriano (Novo) com as pessoas. Na contramão do mundo eles seguem negando a ciência e negligenciando os protocolos que efetivamente combatem a disseminação do vírus. E com esta propagação descontrolada, o surgimento de novas cepas ganha força. Outras partes do mundo passaram por isso, mas nem de longe sofreram as conseqüências avassaladoras que o Brasil está passando! Vamos a um exemplo: o Reino Unido viveu situação semelhante no fim de dezembro de 2020 quando uma nova linhagem do coronavírus começou a se alastrar rapidamente e o número de casos diários passou dos 50 mil, segundo José Rocha professor da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). “A solução adotada foi o lockdown e os resultados vieram. Hoje, depois de mais de três meses, já há uma mudança significativa no cenário”, completou Rocha.

Voltando nossos olhares para o Brasil a Fiocruz – Fundação Oswaldo Cruz afirma que o país está vivendo o maior colapso sanitário e hospitalar de sua história e sem medidas restritivas não há como controlar a disseminação da doença. Decretos de faz de conta já deixaram mais que evidente que não funcionam. E a Fiocruz traz mais um alerta: “se na primeira onda foi possível remanejar pacientes para outras regiões, agora a doença cresce de forma simultânea no país. Um dos efeitos diretos desse processo é a impossibilidade de remanejamento de pacientes não só para atendimento de Covid-19, mas para outras causas também”, diz o relatório da entidade. E assim o ciclo se fecha junto há milhares de caixões: com o sistema de saúde em fase de esgotamento não é possível atender a todos os pacientes e assim o número de mortos cresce exponencialmente.

Se não houver uma mudança radical nas decisões políticas de Bolsonaro, Moises e Adriano as perspectivas são as piores possíveis. Margareth Dalcomo, médica da Fiocruz, alerta em declarações ao jornal O Globo que “abril pode ser ainda pior que março” no Brasil. O motivo é uma conjunção de fatores: alta taxa de transmissão, o aumento de casos entre os jovens, a lenta taxa de vacinação por falta de vacinas, a inércia dos governantes em promover a suspensão das aulas presenciais e um lockdown sério, efetivo e responsável. Quantas vidas mais precisam ser ceifadas para que os governantes parem de nos matar?

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