Sinsej apresenta na CVJ nome da empresa a ser contratada para a auditoria do Ipreville

Sindicato também quer participação coletiva no processo do cálculo para garantir transparência

O Sinsej entregou na tarde desta sexta-feira (11), na  Câmara de Vereadores de Joinville, ofício com a apresentação do nome da empresa GESTORUM a ser contratada pela entidade para fazer o cálculo atuarial independente no Ipreville, juntamente com a solicitação de uma reunião com representantes das partes interessadas no processo para dar início à auditoria.

O ofício foi entregue ao presidente da Câmara, Maurício Peixer (PL), na presença de diversos vereadores, servidores e profissionais da imprensa e também protocolado no gabinete de Wilian Tonezi (Patriota), presidente da Comissão de Finanças, que precisou sair antes do término do ato. Alegando independência e liberdade das Comissões, Peixer se comprometeu a acatar a solicitação dessa reunião e apresentá-la às Comissões responsáveis para que deliberem sobre ela.

De acordo com a presidente do Sindicato, Jane Becker, a participação de membros dos poderes Legislativo, Executivo e servidores nos trabalhos da auditoria vai garantir a necessária transparência. O documento também reitera o pedido da suspensão dos três projetos referentes à reforma da Previdência até que a auditoria seja finalizada.

Para Jane, os três projetos surgiram a partir da justificativa do governo sobre o suposto déficit no Ipreville e do Certificado de Regularidade Previdenciária negativo. Agora que Joinville conseguiu o CRP na Justiça, não há pressa para a aprovação dessa reforma.

Além dos dirigentes sindicais, servidores presentes também apontaram a necessidade da suspensão dos três projetos até o final da auditoria. Para os auditores fiscais Cristiane Stolle e Paulo Tsálikis, há vícios e ilegalidades nas matérias encaminhadas pelo Executivo, que deve retirá-los da Câmara.
Apesar de o vereador Wilian Tonezi defender somente a suspensão do Projeto de Lei Complementar 008/2021, que versa sobre regras gerais da aposentadoria, a procuradora do município Simone Tascheck argumentou que aumentar a idade mínima, como pretende a Proposta de Emenda à Lei Orgânica nº 003/2021, sem necessidade, é um problema para os servidores e para o município.

A liberação do CRP de Joinville pela Justiça que possibilitou o repasse das verbas federais e estaduais não só retira a suposta urgência da reforma da Previdência, como derruba a versão do prefeito Adriano Silva (Novo) de criminalizar a luta dos servidores.

Nossa luta em defesa da aposentadoria é justa e deve seguir organizada para mostrar à sociedade joinvilense a necessidade da manutenção dos direitos da categoria para a valorização e a qualidade dos serviços públicos.

Para ler o ofício CLIQUE AQUI

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